retalhos cerzidos

"eles passarão... eu passarinho"

Textos


Dia desses, na seção HQ do Segundo Caderno d’O Globo, eu dei com “uma tirinha de esperança” do leitor Venes. Sem enfeite, criativa, achei-a bem bacana. Aí matutei de fazer uma outra sequenciando, senão invertendo, e que, de maneira incomum, ajuntado-as contariam uma história fantástica de tão trivial.
  Perfeitamente — às avessas a reproduzi e sobpus.
  No jornal os quadrinhos saem em P&B, e, imaginando que o balão/coração desenhado pelo quadrinista seja carmim, assim o colori; no entanto, na transição da ideia, simbolizando a baita desilusão descolori veneração e ao seu meio-tom apliquei textura áspera.
  Embora nem carecesse, em ambas apus legenda.
 Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, receberia sim, mas q’eles fossem sinceros, não abarrotado de desculpas como preciso me encontrar ou o passado assoma... Qualquer outra coisa é melhor que ser engambelado, ou o mero mutismo; qualquer dissintonia que haja entre os cinco sentidos, que seja explícita. A estratégia do silêncio, a usada, a apregoada nos sites de “redes sociais”, tipo cansei de relação significativa, humana... e já que nas “comunidades” a fila anda lotada de estepes modulantes, ah, deleta-se, uai... Nossa, isso é atitude tão imprópria à decência!
  No instante me dou conta de que o letramento a facebookeiro de aspecto adaptável, esse blablablá sobre o efetivo beabá afetivo excede qualquer explicação do preciso! Visto que, vige, sujeito que estamos ao advento “aldeia global”, à McLuhan “o meio é a mensagem” e se auto-espia. Tem-se dito.

 
Germino da Terra
Enviado por Germino da Terra em 22/08/2012
Alterado em 26/08/2012
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