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Paiol Velho, quinta-feira, 15 de setembro de 2011.
Saudosa Márcia L., eu não sabia q’eu tinha o seu e-mail. Qual! Não sabendo e de verdade não o tendo, que surpresa você ter recebido o divulgando site. Bem, ao menos agora já sabe o endereço, mesmo que seja de maneira oblíqua, em conluio com a doutora Carmen Açucena G. V. M. Se se interessar, vez em quando passe olhos nele. Fiz esta página dentro do site “Recanto das Letras” pra que me lessem e, ululante, pra ouvir comentários de quem se dispõe a. Aguardo-os, bons ou ruins, os desfavoráveis e os nem tanto — aos textos, bem entendido —, estou aberto ao que vier. Não me dou a gostar que “falem mal mas falem de mim”, como alguns assim se deliciam, não, não sou afeito a este feitio. Beira o ridículo. Entretanto, que comentem os textos não como “construto interessantíssimo”, tal uma dona escamoteada de sua xará, mas sem acento, que meio no deboche superlativou ao se referir à Carmen, uma carta que postei. Que porra de construto porra nenhuma, que vá à latrina com o dicionário, arranque a folha com percepção ou pensamento formado pela combinação de impressões passadas e presentes e limpe a bosta! A ela, à Carmen, essa mesma, eu indiquei que lesse os vidros e as portas enfim se partiram; eu, com os retalhos cerzidos, caminho, onde parafraseio o desassossego de Bernardo Soares (FP). Mas como ela nem se dignou a ele, lhe escrevi o conclusivo isso aqui tá até parecido com... Não me alongarei mais não, calma Márcia com acento, visto que aí na Clínica Dr. certamente você se atarefa trocando fralda, em dar mamadeira com cevada e pondo a criançada pra fazer cacá, depois, com chupetinha na boquinha a fará naná, um merecido soninho preguiçoso... Imagino o seu tempo, Márcia com acento, como a maioria do tempo da maioria deste mundico tão atribulado, imagino-o curtíssimo. Portanto, saudosa Márcia L., bye-bye. Germino da Terra Em tempo: brincadeirinha de esconde-esconde é pra criança, no máximo pra púbere — ou coroa boboca —, num tem graça e cansa quem já passou do meio século. Este pode ter um piripaque, de súbito encarrancar o sentimento no instante moribundo, e aí então, babau. Em tempo II: ouça o fundo... No Mississippi, Márcia com acento, em funerais, como aqui nesta mensagem câmbio final, lá se toca blues. Este é o banjoísta John Fahey. Lindo! Germino da Terra
Enviado por Germino da Terra em 16/09/2011
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